domingo, 8 de dezembro de 2013

Não há nada que eu possa fazer.


Não há nada  que eu possa fazer,
a não ser deixar o tempo passar por mim.
Voar no som do vento,com os limites
que eu mesma impus pra viver.
Tornei-me a presa da minha própria dor
minha esperança era ser uma flor ,
mas ,não posso contar com o amor.
Sigo o caminho que eu mesma tracei
desde o principio foi assim,jamais neguei.
Os meus sonhos continuam soltos
os meus desejos ainda insanos, 
finjo que não sinto,e assim persisto fingindo não doer.
Cada fase da minha vida,fico agradecida,
pelas imensas experiencias que me cercam,
vou me esforçando pra aprender em silencio
sei que tudo tem seu alento.
Eu me perdoo por ser como sou,
pelos caminhos que escolhi,
pelas verdades que jamais falei.
Não há  nada que eu possa dizer,
ou fazer ,que mudará a sina do meu viver.
O tempo...somente o tempo poderá dizer
que toda essa dor ,não será em vão,
alcançarei os meus sonhos,
sigo acreditando nos caminhos que sonhei
em meu coração.
Marcia M.

3 comentários:

Joop Zand disse...

COMPLIMENTS fot this lovely work Marcia.

Beijos, Joop

Patrícia Pinna disse...

Boa tarde, Marcia. Simplesmente lindo demais!
Nada há que nos impeça de vivermos os momentos que tivermos de viver.
Nossas escolhas nem sempre são sábias, mas na hora nem sabemos como escolher, apenas falamos, criamos elos, desfazemos os mesmos, e quando vemos, estamos num mar de ilusão e solidão que cavamos por nós mesmos.
Resta esperar que o destino traga surpresa boa para nós, e que essa seja permanentemente feliz!
Beijos, amei!
Tudo de bom!

Marly de Bastos disse...

Marcia,
boa reflexão nesses seus versos, pois acredito que somos nós mesmos que traçamos nossa história, que fazemos escolhas certas e erradas. E quando essas escolhas nos ferem, colocamos a culpa nos outros, magoamos que de alguma maneira está envolvido com nossos sentimentos, e até pior,colocamos a culta em Deus.
Procurar o perdão em nós e para nós é o caminho para a nossa paz interior. Podemos daí escolher ser flor ou espinhos não é?
bjkas doces.