Me sinto assim sozinho
escondido em meu próprio ninho
meu abrigo de toda dor que sinto.
Não doí o corpo,não doí a alma
doí o vazio,essa parte ainda não completada.
O martírio de ter se lançado com tanta esperança
sobre o abismo do nada.
Me calo,me silencio ,diante do teu cinismo
da tua falta de sanidade ,quando por vezes
achas que não fizestes nada,
quando na verdade espalhastes feridas
que não se apagam.
Fecho as portas, chove lá fora,
lembranças invadem por entre as frestas
do meu ser,não quero mais lembrar você.
Poeiras de nós se espalham pelo ressinto
não há cheiro, nem cor,mas,te sinto,
não há choro ,não há nada mais,
apenas vulto do que fomos
ou do que pensei haver existido.
Marcia M.
6 comentários:
Bonito poema, Marcia.
Um abraço. Tenhas uma boa tarde.
Nice poem and a fantastic new header on your blog !!
Beijos, Joop
Olá Marcia, e que tudo esteja bem!
Belas e simples palavras elaboradas em um belo poema onde expressa toda a dor do término de algo que, sequer tinha certeza da existência, é deveras dorido!
Ainda assim como poema é intenso e belo, bem como as imagens por cá que são lindas, mas assim sempre tem sido este teu espaço, parabéns!
E aproveitando que passo por cá deixo meu agradecimento por compartilhar este belo sentimento escrito, e também por tuas generosas visitas por lá, e também meu desejo para que teu viver seja sempre, de felicidade intensa, um grande abraço, feliz páscoa e, até mais!
Ficam sempre os vestígios, para responder nossas perguntas. Bjs.
Feliz Páscoa, menina. Beijos.
Bom dia, Márcia!!!
Lindo poema!!!
Vim lhe desejar uma Feliz Páscoa!!!
Bjs!!
Márcia
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